Avaliação

CAPÍTULO II

1.2 Referencial teórico

Aprender é adquirir conhecimentos e habilidades para solucionar problemas do cotidiano. O aluno que desenvolve suas capacidades de observação, reflexão, discriminação, julgamento, decisão, criação, comunicação e cooperação, enfim, que questiona e se integra socialmente, descobrirá respostas e participará ativamente das soluções que modificarão e melhorarão o contexto social em que vive. (CORREA, Emília, 1998, p.104)

As experiências da criança na escola, portanto, devem transcender a mera aquisição de habilidades como a leitura e escrita.

Desta forma, compreende-se que a criança é um ser ativo que atribui significados ao mundo e a si mesma, através de sua atividade. Não se submete passivamente à sua herança genética ou às pressões do seu meio ambiente social. Capaz de manifestar um comportamento inteligente, diferente mas não inferior ao do adulto, constrói e reflete uma visão do mundo relacionada com a sua cultura e o seu meio social. Assim, a criança age sobre o meio de acordo com suas capacidades e com determinadas situações. Cada experiência vivenciada faz com que ela transforme significações já elaboradas, ressignificando-as, modificando sua forma de agir. O desenvolvimento está ligado às condições de vida, as quais criam oportunidades para a construção de diferentes capacidades, habilidades e valores pelos agentes do processo, pois a criança ao chegar à escola, já percorreu um longo caminho, tendo já desenvolvido uma série de conceitos.

Neste sentido, o ensino nas séries iniciais deve voltar-se basicamente para a construção de conceitos e princípios pela própria criança. A manifestação desses conceitos dá-se através da fala. Assim, na medida em que o ensino nas séries iniciais possibilita a ampliação da linguagem da criança, também estará possibilitando a percepção de uma realidade mais ampla. Auxiliar na construção de novos conceitos é, portanto criar condições de participar num mundo maior.

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