Avaliação Institucional

Reflexão: “Avaliação externa: o x da questão” - termômetro cura a febre?

O termômetro é um instrumento indicador de temperatura. Através de um termômetro, é possível verificar o estado febril de uma pessoa e analisar a necessidade de atendimento médico, outros exames, medicação, tratamentos, etc. A aferição da temperatura pelo termômetro pode ser considerada um ponto de partida para a cura, no entanto, apenas o termômetro não é capaz de eliminar a febre.
Estabelecendo uma relação comparativa, os sistemas de avaliações externas são instrumentos indicadores para a gestão educacional, seja pública ou privada, para a verificação de níveis de aprendizagem/desempenho escolar e análise da necessidade de novas estratégias/políticas educacionais. As avaliações externas também devem ser consideradas ponto de partida para a melhoria da qualidade de ensino, afinal se apenas indicarem defasagens generalizadas, não promoverão benefícios à Educação.
A implementação de avaliações externas efetivas é complexa, pois o ideal seria a análise de dados quantitativos relacionados também a dados qualitativos e a adequação de conteúdo e currículo, observando as particularidades infra/extraescolares de cada região e instituição.
Enfim, avaliações externas articuladas com propósitos de identificar e solucionar possíveis falhas e desigualdades, inclusive nos âmbitos sociais e econômicos, sinalizando possibilidades de investimentos, programas de valorização para docentes, atualização de materiais e práticas pedagógicas, etc.
A ênfase das avaliações externas recai sobre os resultados, principalmente com a divulgação do ranking de desempenho, porém são os processos que definem os resultados. Portanto, processos e resultados devem ser temas de reflexões entrelaçadas com ações, para que todos os envolvidos no processo educativo conheçam e assumam sua parcela de responsabilidade: políticos, gestores educacionais, corpos docente/discente e comunidade, pois a gestão democrática com