Resumo do livro As Misérias do Processo Penal
Neste livro o autor fala sobre a toga, uma roupa usada pelos advogados, juízes e promotores. Toga é uma divisa, como as dos militares, com a diferença que os advogados e os magistrados só usam quando estão em serviço. E a divisa é um símbolo da autoridade. O autor se perguntava por que eles usavam essa roupa, e descobriu que era pra diferenciar os que têm o poder e de quem não o tem. Para o autor o juiz e os defensores não poderiam mudar ou não cobrir a roupa habitual.
As algemas, para ele também são o símbolo do direito, mais expressivo que a balança e a espada, são justamente a algema que faz com que descobrimos o valor do homem. É necessário que o direito nos ate as mãos para descobrirmos o nosso valor, pois só assim saberemos como ele homem é realmente. O homem em uma jaula é a verdade do homem, o direito não faz mais que revelá-la.
Os encarcerados precisam é de amizade, alguém que esteja com ele no ultimo degrau, e é isso que o advogado de defesa faz, fica ao lado dele, apesar de saber que ele não é inocente, o advogado sempre vai esta ali tentando ajudá-lo. As pessoas não compreendem isso, e começam a acusar, zombar e rirem deles, porem os advogados fazem isso por acreditarem que o acusado é uma pessoa carente de afeto, de respeito, pois as coisas mais simples são as mais difíceis de entender.
Não há sacrifício sem beneficio. Aquilo que se dá se recebe, ate mesmo uma chamazinha que aquece a alma do cliente, aquece também a do defensor. E o bem que ele pôde fazer por aquelas pessoas, recebeu um bem maior do que ele havia feito. O encarcerado é faminto e necessitado de amor. Porem eles coloca a desconfiança, o medo e a raiva acima do amor, eles são como animais selvagens, e por isso é necessário que tenham paciência e delicadeza para domesticá-los.
No evangelho de João, Jesus diz: “quem é de vós sem pecado atire a primeira pedra”, e como diz o autor, é de ficar sem respiração com essa resposta,