Autonomia moral e intelectual
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A autonomia moral e intelectual contribui para uma nova perspectiva, o nosso trabalho defende uma educação que procure desenvolver a autonomia moral e Intelectual de nossos alunos. Piaget e seus seguidores mostram a importância de que as crianças ajam corretamente por escolha própria, e não pela pressão de castigos ou de recompensas. Que tenha respostas corretas, não por que alguém lhe mostrou, mas porque e as encontrou. Não queremos educar crianças como em experiências de laboratório. É importante que as crianças tenham consciência de seus atos, que estejam cientes de suas conseqüências e que reflitam sobre eles. A educação quando autoritária reforça a heteronomia da criança e dificulta a formação de pessoas livres. “É livre o indivíduo que sabe julgar, e cujo espírito crítico, sentido da experiência e necessidade de coerência lógica se colocam ao serviço de uma razão autônoma, comum a todos os indivíduos e que não depende de nenhuma autoridade externa”.(PIAGET, 1977) Com essas preocupações, a autonomia seria o objetivo da educação, sendo favorecida com métodos que privilegiassem a cooperação, numa relação de respeito mútuo e de investigação. Não há desenvolvimento da autonomia num ambiente onde prevalece o autoritarismo do professor, em que os alunos vêem o professor como dono exclusivo do saber. Se esta afirmativa se faz verdade, a simples transmissão do saber será a prática na sala de aula. Acreditamos que através de uma relação de respeito mútuo entre professor-aluno, a cooperação entre iguais e respeitando o aluno como sujeito construtor do seu conhecimento, poderemos contribuir para a formação de indivíduos autônomos. As atividades devem ser feitas de forma cooperativa, os alunos trabalhando em grupo com a interferência provocativa do professor, assim tanto professor como aluno assumem a postura de pesquisador.
Portanto, o professor tem papel fundamental no desenvolvimento do aluno, pois ele deve acompanhar todas as etapas do projeto de cada