No artigo “Gestão de desenvolvimento local: algumas considerações”, a professora Claudete de castro Silva Vitte aborda a questão da crise dos Estados nacionais e como isso influenciou na surgimento do desenvolvimento econômico local dos municipios. Para Aristóteles, o ser humano é, por natureza, um ser político, em consequencia disso, o Estado se torna o local para o exercimento da política, sendo então a realização do próprio indivíduo. Em contrapartida, teorias modernas enchergam os estado como um acordo firmado dentro de uma sociedade. A crise dos Estados Nacionais se dá a partir do momento em que crises, como as de mercado, abalaram as estruturas desse acordo, e o Estado passa a não ser o detentor do controle no desenvolvimento econômico. Nesse âmbito, os municípios passam a conquistar maior autonomia e deter maior poder, assumindo funções competentes à órgãos superiores. Com essa maior autonomia dos municípios, surgiu então a necessidade de se criar um espaço estratégico para se discutir a questão dos desenvolvimentos econômicos e sociais locais. No Brasil, as politícas de desenvolvimento econômico abrangem, principalmente, investimentos voltados para a geração de empregos, redução das desigualdades e da pobreza, bem como a valorização dos pequenos e médios produtores e industriais. Esse desenvolvimento pode surgir através de incentivos públicos ou implementação de empresas privadas. Mas a dinâmica desse desenvolvimento nem sempre é satisfatória, e pode ser também bastante lenta. Essa passividade por parte do governo, incentiva os governos municipais a criarem medidas próprias para o desenvolvimento local, bem como projetos que viabilizam a melhora em vários aspectos da administração da cidade. No caso do município de Nova Lima, em Minas Gerais, existem por exemplo diversas políticas locais de desenvolvimento, como o incentivo à educação e profissionalização em escolas técnicas gratuitas, projetos de auxílio à famílias carentes, auxilio transporte para