Autismo
Ler de forma competente é mais que decifrar palavras de um texto, trata-se de procurar sentido e questionar algo escrito a partir de uma realidade. Na escola, ainda hoje, existem professores que usam em suas metodologias textos apenas para responder questões previamente elaboradas, não havendo a preocupação de levar o aluno a refletir mais profundamente sobre o texto lido. Assim, entendemos que o ato de ler é algo a ser repensado pelos profissionais da educação, considerando que a leitura[1], na maioria das vezes, não recebe o merecido espaço em sala de aula, não há estímulos e exemplos de leitores no âmbito familiar, não se fazendo, portanto, presente na vida de todos os indivíduos. A escola se coloca como a Instituição responsável pela formação de leitores, porém, na maior parte do tempo tem as suas atividades voltadas apenas para reproduções da escrita, em que o professor elabora as tarefas que os alunos deverão executar. Desse modo, as atividades de leitura ficam esquecidas, os alunos não se envolvem no processo de ensino e aprendizagem. Esta forma de ensinar compromete o processo de aprendizagem dos alunos. O resultado é um número alto de estudantes que estão nos anos finais do ensino fundamental e ainda não aprenderam a ler de forma proficiente. Vivemos na era da modernidade, em que as novas tecnologias se tornam cada vez mais presentes na vida das pessoas, e por essa razão, muitos deixaram de lado os livros, o que torna os indivíduos cada vez mais desinteressados por boas leituras, sem se darem conta que por meio da leitura podemos enriquecer nosso vocabulário, adquirir conhecimento e aumentar nossa capacidade de interpretação. Ensinar a ler é principalmente tarefa da escola, mas não é responsabilidade só do professor de Língua Portuguesa, e sim de todas as áreas do conhecimento, uma vez que os alunos lêem e escrevem nos livros didáticos. É papel da escola