Autismo
Resiste a métodos normais de ensino.
Risos e gargalhadas inadequadas.
Ausência de medo de perigos reais.
Aparente insensibilidade à dor.
Não se aninha.
Forma de brincar estranha e intermitente.
Crises de choro e extrema angústia por razões não discerníveis.
Gira objetos.
Dificuldade em se misturar com outras crianças.
Resiste a mudanças de rotina.
Habilidades motoras fina/grossa desniveladas.
Hiperatividade fisica marcante ou extrema passividade.
Apego inadequado a objetos.
Ecolálico.
Age como se fosse surdo.
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+ A CULTURA DO AUTISMO +
Pedro Paulo Rocha do Entendimento teórico à práticaeducacional por Gary B. Mesibov e Victoria Shea Divisão TEACCH - Departamento de Psiquiatria Universidade da Carolina do Norte em Chapell Hill revisão 1996.
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+ INTRODUÇÃO +
Cultura é algo que se define como padrões compartilhados do comportamento humano. As normas culturais afetam a maneira pela qual as pessoas pensam, comem, se vestem, trabalham, interpretam os fenômenos naturais, a forma de praticar o lazer, de se comunicar e outros aspectos fundamentais das interações humanas.
As culturas apresentam ampla diversidade quanto a estes aspectos, de tal forma que as pessoas de um grupo, às vezes, podem encarar como incompreensíveis ou muito estranhos, os hábitos e costumes de uma outra cultura. A cultura, no sentido estritamente antropológico, é passada de uma geração para outra. As pessoas pensam, sentem e se comportam de certa forma porque outras, em sua cultura, assim as ensinaram.
O autismo, obviamente, não é uma verdadeira cultura; é um distúrbio de desenvolvimento causado por uma disfunção neurológica. Entretanto, o autismo também afeta a maneira que pessoas se alimentam, se vestem, praticam o lazer, entendem seu mundo, se comunicam, etc. Consequentemente, de alguma forma, o autismo funciona como se fosse uma cultura, sob a perspectiva de que produz padrões de comportamento característicos