Autismo
Segundo Gomes ( 2007), a palavra autismo é oriunda da junção de duas palavras gregas: “autos” que significa “em si mesmo” e “ismo” que significa “voltado para”, ou seja, o termo autismo originalmente significava “voltado para si mesmo”
Autismo, portanto, é um nome dado a um padrão de comportamento produzido de forma complexa, como um resultado final de uma longa sequencia de causas. É uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas, que agrupados, recebem a denominação de autismo.
O autismo, segundo Gillberg (1990) é uma "síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento". Tem como característica sintomática a tendência ao isolamento. De acordo com a ASA - Autism Society of América, (1999), "o autismo é um distúrbio de desenvolvimento, permanente e severamente incapacitante". Contudo, embora haja limitações e inabilidades, antes de ser autista, esse indivíduo é um ser humano.
Para Kanner (1943), São chamadas autistas as crianças que tem inaptidão para estabelecer relações normais com o outro; um atraso na aquisição da linguagem e, quando ela se desenvolve, uma incapacidade de lhe dar um valor de comunicação. A essa definição, junta-se o conceito discutido por Sweet (1998), afirmando que o autismo consiste em uma síndrome formada por um conjunto de alterações do comportamento que embora não sejam exclusivas, constituem uma constelação clínica, não integralmente reproduzindo em nenhuma outra doença.
Dentre alguns conceitos do que seria autismo, segundo a definição dada pela Organização Mundial de Saúde:
O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas: de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. O transtorno ocorre três a quatro vezes mais