ATPS educação infantil

Na Europa, as funções das instituições que cuidavam de crianças surgiram após a primeira guerra mundial; Devido ao grande numero de órfãos, muitas crianças acabaram sendo atendidas fora do ambiente familiar. Houve nesta época um maior interesse na educação infantil principalmente por parte de médicos que começaram a utilizar de materiais por eles confeccionados para desenvolver atividades educativas, alguns deles foram: Ovídio Decroly e Maria Montessori, que inclui-se na lista dos principais construtores de propostas sistematizadas para educação infantil no século XX. Neste mesmo período, a infância ganha novas concepções e passa a ser vista como uma fase, havendo preocupações quanto a sua natureza. Após a Segunda Guerra Mundial (década de 50), surgem novos estudos abordando a situação social da infância e a idéia da criança como portadora de direitos e teorias que apontam a importância de estímulos para o desenvolvimento da criança desde o nascimento. Com o crescimento do capitalismo, ampliação do campo tecnológico e a busca da mulher pelo mercado de trabalho, grupos feministas reivindicam creches para possibilitar igualdade de oportunidade de trabalho para as mães, todo este processo acarretou em mudanças nos pensamentos sobre a criança e sua educação, além da necessidade de buscar novas alternativas para cuidar das crianças, fez com que a atenção voltada para as mesmas fosse analisada, a criança passa a ter direito a infância e passa a ocupar um lugar de grande importância para a família e também para a sociedade, chamada de “sujeito social” ou “ator pedagógico”, passa-se pensar na criança apenas como criança, ser sensível que necessita de cuidados, antes vista como “adulta”.
No Brasil, em contexto histórico a história da educação infantil se assemelha a da Europa. Após a proclamação da república, observam-se iniciativas isoladas de proteção a infância, devido ao alto numero de mortalidade infantil da época. No Brasil até meados do século XIX, o atendimento a