atos regulatorios na industria brasileira
B ra s i l C o n j u n t u ra Constatação está em uma sondagem da CNI sobre o endividamento do setor, realizada em agosto Para indústria, juros ainda estão altos Lucas Marchesini De Brasília A reduçãoexpressiva dosjurosbásicos ainda nãofoi percebidapelamaior parteda indústria.Aconstatação estáem umasonda-gem especial da Confederação Na-cionaldaIndústria (CNI)sobreoendividamentodo setorrealizadoem agostoe aindanão divulgado.Deacordo comapesquisa daCNI,57% dasempresas industriaisava-liam queos jurospara financia-mentos decurto prazoestavamiguais ou maiores do que nos trêsmeses antes da enquete. Para em-préstimos de longo prazo, a avalia-ção de55% dosempresários dose-tor é de que as taxas de juros conti-nuam iguais ou maiores.OBanco Centralcomeçou acor-tar aSelic emagosto doano passa-do, quandoa taxaestava em12,5%ao ano.Hoje, ataxa estáem 7,25%.Em29 deagostodesteano —mêsemquefoi realizadaapesquisadaCNI —, a Selic caiude 8% para 7,5%.Trêsmeses antes,em31 demaio,recuou de 9% para 8,5% ao ano.“Uma coisa é reduzir a Selic e ou-tra éperceber naponta. Issomos-tra queo processonão éimediato.Só aqueda da Selicnão transfere”,disse Renatoda Fonseca,gerente-executivo de pesquisae competiti-vidadeda CNI.Para ele,o custodecaptaçãosó caiurealmente“quan -do o Bancodo Brasil eaCaixaco -meçaram a reduziras suas taxas”.Porém, apesar dos dados demos-trarem a queda nas taxas pratica-dasno mercado,“o empresáriofoiao mercado e nãopercebeu a mu-dança,nemdeprazo enemdeju-ros”, afirmou Fonseca.Ainda de acordocom o econo-mistadaCNI, medidasqueau-mentam competitividade,colo-candomais recursosàdisposição,têm mais “e f eti v id ad e”, já que mui- tas empresas não podem contrairmais empréstimos.O levantamentomostra tam-bém quemais dametade dasem-presasindustriais comfinancia-mento atingiuou ultrapassouseulimite deendividamento nose-gundo trimestre de 2012. Desse to-tal, 37% estãocom a alavancagemnolimite e16% acimadele. Onú-mero leva em conta