Atos políticos
2013
A Primavera Árabe, desde seu início, foi e continua sendo marcada pelos protestos de civis, indivíduos que buscam melhorias para suas condições de vida, que buscam a concretização de seus direitos. Com o decorrer das manifestações, líderes foram sendo destituídos do poder que concentravam em seus regimes ditatoriais há décadas.
Posto que, uma vez que conseguiram alcançar este poder, os “representantes” não se importaram mais com aqueles que das decisões deles dependiam, que agiram somente em prol dos próprios interesses, o povo, cansado de não ter voz e de não poder manifestar suas opiniões, resolve reunir-se através de redes sociais, de forma a conseguir, aos poucos, elaborar estratégias que pudessem depor os que não iriam levar o progresso e o desenvolvimento àqueles países.
É decepcionante e revoltante o fato de que homens que têm direito à sua liberdade, tanto política quanto ideológica, e a boas condições de vida tenham de recorrer a manifestos por meio dos quais ainda são agredidos e encarados como vândalos por outros membros da mesma sociedade em que vivem, isso tudo porque o suposto governante acredita ser em vão e quer impedir a todo custo que o povo árabe exponha suas críticas e queria conquistar o que lhe é devido.
Uma das principais questões vem a ser o estado de inércia em que determinados governos se encontram, visto que não basta apenas depor o governante; são necessárias mudanças que verdadeiramente deem valor ao povo, que é a base da sociedade; não é justo que inocentes estejam morrendo todos os dias porque os ditadores não querem sair da sua zona de conforto, querem apenas permanecer de posse do poder; não é justo que só porque pessoas têm lutado pelo que lhes é de direito, elas sejam repreendidas, mortas, levadas às piores consequências por enfrentar governos que por décadas têm mantido a mesma posição; portanto, o que o mundo vê, hoje, são pessoas que lutam para que a sua vida, a da