Analise o caso do mensalão e justifique se ele pode ou não ser observado como um ato político para evitar a concorrência
De acordo com o Livro Texto, existem fatores que restringem a velocidade de ajuste a mudanças nas preferências dos cidadãos, como a autonomia dos políticos desconsiderarem os interesses dos cidadãos em curto espaço de tempo, pelo fato dos eleitores esquecerem rapidamente dos atos dos políticos e o fato dos grupos políticos evitarem a concorrência. Um político oferece serviço de decisão sobre serviços públicos, porém é motivado pela maximização de sua renda real. Portanto existem candidatos que buscam o interesse próprio, como renda, prestígio e poder derivados dos cargos que ocupam, mas para se elegerem disfarçam estes objetivos, e passam a imagem do desinteresse pessoal, apresentando uma imagem de bem comum, de benefícios à sociedade. Uma vez no poder, o partido e os respectivos políticos, têm o domínio do mandato, e podem agir de forma independente dos interesses do eleitor, buscando o interesse próprio. Devido à concorrência entre partidos, essas vantagens tendem a diminuir, pois o exagero em uso ao interesse individual pode ser tomado pelos partidos de oposição que passam a criticar a situação. E é esta situação de competição que levaram às denuncias de corrupção, como o caso do mensalão que foi colocado a público.
O caso do mensalão iniciou com a divulgação do vídeo feito por Joel Santos Filho, com denuncias aos dirigentes dos Correios indicados pelo PTB (membros integrantes do Governo), mostrava em detalhes o esquema de corrupção de parlamentares, que recebiam recursos do PT em razão do seu apoio ao Governo