Educaçao como ato politico
A educação como prática de suas formas produtora da existência humana e também um ato político,criador dos modos de ser e agir.
O ato de educar, no longo desenvolver da espécie humana , sempre foi um ato imbuído de responsabilidade e compromisso na preparação e formação dos indivíduos que compõe uma sociedade.As relações sociais entre indivíduos, adultos e crianças, promove a sustentabilidade das noções básicas para a reprodução de modos e normas fundamentais para a continuidade da vida comunitária.
O processo educacional visa, teoricamente, proporcionar a população um desenvolvimento individual para fins da ordenação coletiva, como a assunção da cidadania e principalmente a “qualificação para o trabalho”. O Estado que deveria proporcionar o direito a educação, atende aos interesses de uma classe social, a classe dominante e seus interesses minoritários. Neste contexto o processo ensino/aprendizagem não informa, omite, não estimula, neutraliza, simplesmente não forma, “deforma”. A estratificação das classes sociais começa com a educação. Contudo, a educação é ideológica, privilegiando a educação privada e burguesa, autônoma o suficiente para investir e otimizar seus recursos e desprestigiando a educação popular. Os escassos recursos que mantém as instituições públicas de ensino limitam a formação intelectual e política dos indivíduos que tem a educação de qualidade como um direito constitucional. Para as classes dominantes a instrução popular não é interessante, primeiro porque com a educação de qualidade para todos não se asseguraria o domínio político dos privilegiados, sendo ininterruptamente questionado e segundo pela autonomia que a população chamada de “massa de manobra” teria com sua emancipação. A educação emancipadora é defendida por vários pedagogos e educadores, como o único viés de libertação das camadas oprimidas , proporcionando uma participação política mais coerente, com propostas e atitudes de intervenção