Atitude
Compradores compulsivos são cerca de 3% da população brasileira e estão em todas as classes sociais.
Todos conhecem pessoas que, quando tem tempo para comer, o fazem vorazmente. Alguns comem qualquer coisa, outros comem doces e muitos comem chocolates.
Conhecemos também os que bebem muito em pouco tempo. Há os que jogam, os que fumam, os que malham, trabalham e até os que dormem compulsivamente.
Uma ação compulsiva é aquela que leva a um prazer temporário, com o qual queremos substituir uma frustração, contrariedade, ansiedade ou angústia.
Alguns dos mais perigosos compulsivos são os que compram avidamente.
Atire a primeira pedra quem nunca relacionou compras com prazer. Obviamente, estamos em uma sociedade capitalista, onde o dinheiro tornou-se um recurso que muitas vezes foge ao nosso controle.
O controle é exatamente o que nos falta quando cedemos à tentação de comprar sem planejamento prévio. É a compra emocional, muitas vezes do que não precisamos, que nos traz uma certa paz momentânea.
Depois desse clímax de consumo, nos vem ao menos dois problemas: nos arrependemos dos excessos cometidos e percebemos que, aquilo que nos perturbava, continua e voltará a nos incomodar a qualquer momento.
Em se tratando de comprar compulsivamente, outros dois problemas podem aparecer: Um é o mau exemplo que percebemos que podemos estar dando a um filho, sobrinho ou afilhado.
Outro, se nosso orçamento não está tão folgado assim, é sabermos que gastamos dinheiro com algo desnecessário, que poderá nos impedir de poder comprar o que vamos precisar amanhã.
Para a maioria dos brasileiros, essa compulsão pode levar a privações, endividamentos e até a incômodos, como ficar com o nome restringido para crédito.
Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou até mesmo por modismo; mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato proporciona. Essas pessoas são as chamadas consumidoras compulsivas e