Aspirina

ASPIRINA
O francês Charles Gerhardt e o alemão Karl Kraut foram dois estudantes que iniciaram a história da aspirina, tão conhecida por nós hoje. Porem eles só deram início a descoberta estudando o princípio ativo da planta Spiraea ulmaria. Mas foi somente em 1897 (35 anos depois) que Felix Hoffman, um jovem farmacêutico de uma farmácia alemã Bayer procurou uma maneira de amenizar o mal estar crônico que seu pai sentia provocado por um reumatismo. Hoffman recebeu ajuda de Heinrich Dreser um professor que sintetizou o ácido acetilsalicílico, apresentando a fórmula de uma droga capaz de aliviar a dor sem muitos efeitos colaterais.
O nome ASPIRIN vem dos compostos usados na fabricação do remédio: “A” de Acetil, “SPIR” da planta Spiraea ulmaria e “IN” um sufixo comum para medicamentos. Porém muitas lendas contam a história de um Bispo de Nápolis chamado Santo Aspirinus, considerado padroeiro das dores de cabeça.
Mas foi somente em 10 de outubro de 1897 que o comprimido foi apresentado oficialmente à indústria alemã Bayer. Daí em diante só aumentou a paixão pelo remédio. A ASPIRINA foi a primeira criação da indústria farmacêutica.
Em 1898 a Bayer testa a nova droga com 50 pacientes, provando que era extremamente eficaz. Também enviou o produto para testes médicos e os resultados foram impressionantes. Além disso, foram enviados livretos de 200 páginas sobre a droga para 30.000 médicos europeus mostrando as vantagens da Aspirina. Em 1899 foi à vez de a Alemanha testar o comprimido sob a marca registrada ASPIRIN distribuídas para médicos receitarem a seus pacientes. Em 1900 o medicamento tinha sido objeto de mais de 160 artigos científicos todos exaltando seus efeitos benéficos que ia muito além do tratamento do reumatismo, tratava também dor de cabeça, dor de dente, nevralgia, gripe, indisposição alcoólica, artrite, amidalite e até febre e diabetes. Não poderia ser de outra forma, o medicamento foi um enorme sucesso de vendas. Pela primeira vez na história