Aspirina
HISTÓRIA!
A história deste ácido, muito bem documentada, teve início no século V a.C. com Hipocrates, filósofo e médico grego, considerado o pai da medicina moderna. Hipócrates prescrevia preparações que incluíam cascas e folhas do salgueiro para o tratamento de febres e para aliviar as dores do parto. Assim como Hipocrates, Dioscórides, um dos mais notáveis médicos da Antiguidade, receitava emplastros feitos com cascas e folhas do salgueiro para o tratamento de dores reumáticas. O princípio ativo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano. Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico. O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica. Foi também o primeiro fármaco vendido em tabletes. Mas foi só em 1899 que o químico alemão Felix Hoffmann conseguiu uma fórmula estável do ácido.
FUNÇÃO E PRINCÍPIO ATIIVO! A aspirina contém como substância ativa o ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo dos antiinflamatórios não esteróides (AINE). É um composto que possui atividade antiinflamatória, antipirética, analgésica e antiagregante plaquetária e carateriza-se por ser um pó cristalino branco solúvel em água. O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco a ser