As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas
As transformações técnico-científicas se iniciaram a partir de inúmeros acontecimentos dentro da economia e da política. Fenômenos como a globalização mundial, ascensão dos meios de produção, a produção flexível, o desemprego causado pela mecanização do trabalho, e o grande crescimento tecnológico levam a escola a pensar na necessidade de qualificação do ser humano, confiando às instituições de ensino formar um cidadão complacente e versátil que busca o mercado. Assim, o ambiente escolar se apresenta em dois sentidos principais, de um lado sendo um setor de reprodução e de outro agente de transformação. As revoluções científicas e tecnológicas da modernidade podem ser divididas em três fases principais:
Primeira Revolução, a partir da segunda metade do século XVIII, aonde a industrialização vem substituir a produção artesanal e ela se caracteriza pela evolução da tecnologia voltada à produção, a utilização de matérias-primas, e pela substituição da força humana pela já bem sucedida máquina a vapor.
Já a Segunda Revolução, na segunda metade do século XIX, é marcada pelo surgimento do aço, da energia elétrica, da indústria química, do petróleo seguido de perto pelo desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação. Aqui também surge a necessidade das escolas técnicas e profissionalizantes, para atender as necessidades do mercado.
E a Terceira Revolução, que começa a partir da segunda metade do século XX e é caracterizada principalmente pela microeletrônica, cibernética, microbiologia, engenharia genética, informática, robótica, fibras óticas, chips e outras novidades. Nesse período vemos a ciência e a tecnologia apresentadas como principais fatores de desenvolvimento e o trabalho como algo mais flexível e integrado.
A maior sensação desta revolução é o computador. Sua utilização não tem limites. Construiu assim uma cultura digital e até uma realidade virtual. Se