Estudante

Transformações técnico-científicas, econômicas e políticas, e suas implicações para a educação no Brasil.

Ao longo do seu percurso histórico, o Homem tem sido submetido às mais diversas transformações, de modo a inexoravelmente refletir, não apenas em esferas sociais, culturais e políticas, mas, sobretudo, em seu cotidiano, as alterações paradigmáticas que resultam do dinamismo contextual em que está inserido.
Recentemente, diversas modificações ocorridas a nível global tem evidenciado a pluralidade de práticas sociais, bem como novos rearranjos políticos, respaldados, respectivamente, pelo avanço no debate referente a questões sociais e pelos papéis de destaque que diversos Estados tem desempenhado na nova configuração mundial. Nesse contexto, a importância histórica da Educação, em especial no País, vem delineando novos contornos de modo a alicerçar as lacunas sobre a quais está se fundamentando a nova arquitetura sócio-política global. No que diz respeito à Educação, toda espécie de transformação é invariavelmente refletida em suas práticas. É notória a plasticidade desse campo no que diz respeito ao pareamento com a realidade sócio-política que a circunscreve. Nesse sentido, medidas políticas adotadas enquanto produto de normas igualitárias subseqüentes ao período pós-guerra tem influenciado diretamente todo o amplo campo educacional, seja através da implementação de novas disposições curriculares, seja pela demanda advinda de quem a frui, de modo a constituir-se dispositivo auxiliar fundamental da nação no que tange à construção de uma sociedade livre, justa e solidária, como assegura o inciso I, do artigo 3º da constituição federal de 1988.
Tal como as transformações sócio-políticas, no último decênio, especialmente, a efervescência técnico-científica tem sedimentado as bases de um novo modelo de produção, de maneira a promover a demanda de estratégias inovadoras e dinâmicas das diversas sociedades subservientes à produtividade vinculada à livre