As relações de gênero e a pedagogia feminista.
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As relações de gênero e a pedagogia feminista. Em um sentido bem próximo do recente, o biólogo estadunidense John Money, em 1955, para dar conta dos aspectos sociais do sexo, usou a palavra “gênero”, antes disso, a palavra gênero, estava restrita à gramática, para designar o sexo dos substantivos. Mais a diante sua definição foi se tornando crescentemente mais sofisticada. “Gênero” opõe-se, pois, a “sexo”. Enquanto “sexo” fica reservado aos aspectos estritamente biológicos da identidade sexual, o termo “gênero” refere-se aos aspectos socialmente construídos do processo de identificação sexual. Essa separação de hoje é questionada, por algumas perspectivas teóricas, que argumentam que não existe identidade sexual que não seja já, de alguma forma, discursiva e socialmente construída, mas a distinção conserva sua utilidade. O feminismo passa a mostrar, cada vez mais, que o poder estava concentrado não somente no capitalismo, mas também, no patriarcado. Para esse movimento feminista, há uma grande desigualdade, entre homens e mulheres. As mulheres não tinham acesso às instituições de ensino, e mesmo quando o obtinham, não eram oferecidos os mesmos recursos com que os homens dispunham. Dessa maneira as mulheres chegavam ao cargo de enfermeiras e os homens ao cargo de médicos. Em um segundo momento, o currículo passa a ser transformado para atender as necessidades das mulheres, mas ainda sob o controle dos homens, eles ordenavam, quais eram os conteúdos apropriados para mulheres e quais eram para homens. Ou seja, os homens sempre no poder. A perspectiva feminina, começos uma verdadeira reviravolta epistemológica, pois não era questão de acesso, mas sim de perspectiva. O currículo valorizava tudo que era referente ao homem, desvalorizando o que era do interesse das mulheres. A solução então não partia de uma inversão, mas de uma construção, de um currículo que atendesse