antropologia e suas correntes
Adilson Siqueira de Andrade INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é demonstrar a heterogeneidade da vida em sociedade, no período da ocupação colonial, pelas sociedades européias, bem como apresentar as principais correntes antropológicas.
A antropologia, em seu primeiro momento estava relacionada a uma reflexão filosófica, pois enquanto ciência antropológica, somente vai acontecer a partir do século XIX, com o aparecimento das ciências sociais.
As abordagens etnográficas, no seu primeiro momento, estavam vinculadas as posições ideológicas de governos dentro de concepções e modelos europeus.
A etnografia transformou-se em antropologia propriamente dita, a menos de dois séculos, proporcionando assim, uma comparação entre as sociedades humanas entre as sociedades européias e não européias.
A antropologia deixa de ser uma ciência que explica o exótico para formular análises sistematizadas sobre o funcionamento das sociedades humanas como um todo. Um marco referencial dos primeiros tempos são os relatórios de viajantes, visto que trazem uma compreensão didática e proporcionam uma comparação entre às sociedades antigas às sociedades contemporâneas.
I. TÓPICOS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO QUE INFLUENCIARAM NA ANTROPOLOGIA
A problemática referente ao valor do conhecimento humano está relacionada intrinsecamente a Filosofia, ou seja, ao questionamento humano em um contexto sócio econômico e cultural.
Na Idade Antiga grega (pré-socráticos), toda preocupação estava centrada em explicações racionais sobre a origem do mundo.
Na Idade Média, predominava a visão Teocêntrica e o ser humano era visto como criatura de Deus. Já na Idade Moderna a discussão gnosiológica toma uma posição antropocêntrica e procura apoiar-se em explicações racionais.
O racionalismo e o empirismo são as correntes filosóficas que marcam os séculos da modernidade. Trava-se no primeiro momento um embate com a concepção da