Resenha

As Concepções do homem na filosofia contemporânea

VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia Filosófica. 11ª ed. São Paulo: Ed. Loyola, 1991.

O livro Antropologia Filosófica de Henrique C. de Lima Vaz divide-se em duas partes, sendo que a primeira é composta por quatro capítulos: I- A concepção Clássica do homem, II- A concepção cristão-medieval do homem, III- A concepção moderna de homem e IV- As concepções do homem na filosofia contemporânea. Esta resenha tratará, apenas, do capítulo IV, este se divide em oito partes.
Ao introduzir o capítulo, o autor situa a filosofia contemporânea como sendo aquelas correntes filosóficas desenvolvidas durante os séculos XIX e XX, depois de Kant até os dias atuais. Coloca, ainda, que as razões para esta contemporaneidade são diversas, porém, destacam-se duas: A razão teórica (os problemas que desafiavam a filosofia no século XIX permanecem e devido às mudanças na civilização material e cultural dos dois séculos) e a razão histórica (condições para o exercício da filosofia, definidas no século XIX, ainda definem a atividade de pensamento reconhecida por Filosofia.).
Na segunda parte do capítulo IV, o autor trata da concepção do homem no idealismo alemão,

que

considera

como

primeira

grande

corrente

filosófica

contemporânea. No idealismo alemão, a concepção de homem é elaborada por meio da junção de várias outras correntes (a ideia romântica, a teologia protestante, a tradição moderna do Direito Natural e da filosofia política). No entanto, Henrique C. de Lima Vaz ressalta que, ao estudar a concepção de homem no idealismo alemão, deve-se dar particular importância ao Romantismo, movimento de sensibilidade que se formou no decorrer do século XVIII.
A terceira parte do capítulo IV vai tratar da concepção hegeliana de homem, de acordo com o autor o lugar teórico e histórico de Hegel situa-se na junção de muitas correntes onde o pensamento hegeliano busca motivações temáticas e