TEORIAS P S CR TICAS DO CURR CULO
CURRÍCULO
Nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.
Diferença e identidade: o currículo multiculturalismo. Diferença é concebida como uma entidade independente. Apenas, neste caso, em oposição à identidade, a diferença é aquilo que o outro é: "ela é italiana", "ela é branca", "ela é homossexual", "ela é velha", "ela é mulher".
Identidade é simplesmente aquilo que se é:
"sou
brasileiro",
"sou
negro",
"sou
heterossexual",
"sou
jovem".
Diferença e Identidade : aquilo que é e aquilo que não
é.
Multiculturalismo pode ser conceituado como um conjunto de respostas à pluralidade cultural e ao desafio a injustiças e desigualdades a ela relacionadas.
As relações de gêneros e a pedagogia feminista
Apesar de não tratar apenas das mulheres, a crítica sobre o tratamento dado às relações de gênero no currículo escolar nasceu da teoria feminista. Gênero foi entendido como os aspectos sociais da identificação do indivíduo a partir d a década de
1950. No entanto só eram considerados dois gêneros: feminino e masculino, ainda relacionados aos sexos biológicos.
A teoria feminista argumenta que a sociedade é controlada pelo poder do capital e também do patriarcado. A própria ciência, com seus pressupostos de neutralidade, seria masculina.
Assim, uma das correntes dessa teoria reivindica que os conhecimentos relacionados às mulheres
Mais tarde surgem os estudos de uma pedagogia feminista independente das preocupações com gênero na educação básica. Ela nasceu na universidade