As formas de sociedade
A arquitetura de uma cidade revela muito sobre suas características sociais e econômicas. Primeiramente, para tornar-se cidade, uma aglomeração deve possuir não apenas excedente de alimentos, mas também a prestação de serviços variados, como governo, segurança e assegurar certa qualidade de vida. Pode-se observa que, desde os primórdios da civilização, o ser humano tem a necessidade de criar monumentos que expressem seus valores e ideais.
O ambiente urbano possui diversas construções que têm o objetivo de facilitar a vida diária do homem na sociedade, mas que também são repletas de simbolismo e representações, principalmente tratando-se de cidades planejadas, como Brasília. Em formato de ave com asas abertas, a cidade foi inteiramente projetada para ser a capital brasileira e mesmo com o passar dos anos, ainda consegue manter seu desenho inicial. Para cada época, seja a do Renascimento ou a Era Moderna, há um estilo próprio de arquitetura, pois esta geralmente reflete os pensamentos e o modo de vida do meio em que se encontra.
Uma boa forma de perceber o quanto a estrutura revela sobre as cidades é comparando aquelas de diferentes portes, como por exemplo, São Paulo e Ilhéus. A primeira é o maior centro econômico do Brasil e, por ser altamente industrializada e desenvolvida, conta com uma maioria de prédios, vasto comércio, museus, parques, além de possuir um tráfego lento, poluição aérea, sonora e visual, formação de grandes periferias, dentre outros. Já Ilhéus, cidade turística e pequena que se encontra no sul da Bahia, tem ainda uma quantidade considerável de pessoas na área rural, maioria de casas e um pequeno centro comercial. Aspectos como estes citados caracterizam os diferentes tipos de cidades e, se os estudarmos atentamente, poderemos achar soluções para diferentes tipos de problemas sociais ou econômicos encontrados.