As consequencias da modernidade
O QUE É DIALÉTICA
25ª edição editora brasiliense
ÍNDICE - Origens da Dialética. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 - O Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 - A Alienação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 - A Totalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 - A Contradição e a Mediação. . . . . . . . . . . . 43 - A "Fluidificação" dos Conceitos. . . . . . . . . 50 - As Leis da Dialética. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 - o. Sujeito e a História. . . . . . . . . . . . . . . . . 63 - o. Indivíduo e a Sociedade. . . . . . . . . . . . . 75. - Semente de Dragões. . . . . . . . . . . . . . . . . 83
"A dialética, como lógica viva da ação, não pode aparecer a uma razão contemplativa. (...) No curso da ação, o indivíduo descobre a dialética como transparência racional enquanto ele a faz, e como necessidade absoluta enquanto ela lhe escapa, quer dizer, simplesmente, enquanto os outros a fazem. " Sartre, Crítica da Razão Dialética.
Efeso (aprox. 540-480 a.C.). Nos fragmentos deixados por ORIGENS DA DIALÉTICA Heráclito, pode-se ler que tudo existe em constante mudança, que o conflito é o pai e o rei de todas as coisas. Lê-se também Dialética era, na Grécia antiga, a arte do diálogo. Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão. Aristóteles considerava Zênon de Eléa (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideram Sócrates (469399 a.C.). Numa discussão sobre a função da filosofia (que estava sendo caracterizada como uma atividade inútil), Sócrates desafiou os generais Lachés e Nícias a definirem o que era a bravura e o político Caliclés a definir o que era a política e a justiça, para demonstrar a eles que só a filosofia - por meio da dialética podia lhes proporcionar os instrumentos que vida ou morte, sono ou vigília, juventude ou velhice são