As competências gerenciais
Cada um dos oito papéis de liderança do quadro de valores concorrentes compreende três competências específicas e intrínsecas que, assim como os valores, ao mesmo tempo complementam aquelas com que fazem fronteira e contrastam com aquelas às quais se opõem.
O papel do mentor: o mentor desempenha o papel de conselheiro, guia de confiança ou orientador. Espera-se que, neste papel, o gerente seja prestativo, atencioso, sensível, acessível, receptivo e justo. O líder deve escutar, apoiar as solicitações legítimas e expressar apreciação e reconhecimento. Deve também demonstrar alto grau de autoconsciência e considerar a influência exercida por seus atos sobre os de seus subordinados. As competências desse papel são:
A) Compreensão de si mesmo e dos outros:
A autocompreensão pode tanto basear-se no modelo dos cinco fatores (grau de neurose, quando a pessoa tende a preocupar-se muito e com freqüência sente-se ansioso, inseguro ou inativo; extroversão, referindo-se ao grau de sociabilidade, loquacidade e gregarismo manifesto nas interações com os outros; receptividade a novas experiências, que se refere ao grau de proatividade do sujeito, na busca de novas experiências; agradabilidade, que enfoca o quanto as pessoas são de boa índole e confiam nos outros; e conscienciosidade, associada ao grau de organização e persistência de cada um), quanto basear-se no indicador de tipos de
Myers-Briggs (introversão/extroversão, grau com cada um tende a buscar idéias que auxiliem na tomada de decisões dentro e fora de si; sensação/intuição, relacionada àquilo a que prestamos atenção em nossa coleta de dados; e pensamento/sentimento, o uso que damos às informações). Em relação à compreensão dos outros, a chave está em expandir continuamente nossa própria conscientização de tudo aquilo que menos desejamos saber a nosso próprio respeito. Integridade, segurança e auto-aceitação reforçam a capacidade de praticar a empatia
(principal