As cinco fases do RH
As cinco fases do RH no Brasil
No começo, as atividades de pessoal eram exercidas juntamente com a contabilidade, surge a figura do guarda-livros. No Brasil, o Ministério do trabalho, Indústria e Comércio foi criado por Getúlio Vargas em 26 de novembro de 1930. Em 04 de fevereiro de 1931 implantou-se a regulamentação inicial da organização sindical dos empregadores e trabalhadores. Getúlio Vargas promulgou a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) pelo decreto-lei nº 5.452 de 01.05.1943, cujo modelo foi inspirado na “Carta Del Lavoro”, a partir daí as atividades de recursos humanos passaram a ser exercidas pelo “chefe de pessoal”. Entre 1950 e 1965, os recursos humanos sofreram a influência de psicologia para a aplicação de testes e entrevistas e os empresários passaram e inserir em seus organogramas o Gerente de Relações Industriais (GRI). Após esse período o GRI passa a ser denominado GRH (Gerente de Recursos Humanos), e na década de 80 foram criadas as centrais sindicais – CUT e CGT. De 1985 até os dias de hoje, o GRH passou a ser reconhecido como diretoria, ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento dentro das organizações.
1º FASE: Contábil ou Pré-histórica (de 1890 a 1930)
Caracterizava-se pela preocupação existente com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos exclusivamente sob o enfoque contábil: Comprava-se a mão de obra e, portanto, as entradas e saídas provenientes dessa conta deveriam ser registradas contabilmente. Surge a figura do guarda-livros.
2º FASE: Legal ou Jurídico-Trabalhista (de 1930 a 1950)
A fase legal registrou o aparecimento da função de chefe de pessoal, profissional cuja preocupação estava centrada no acompanhamento e na manutenção das recém-criadas leis trabalhistas da era getulista. O poder até então unicamente centrado na figura dos feitores (chefe de produção) sobre os empregados passou agora para as mãos do chefe de pessoal pelo domínio exercido sobre regras e