Propósito e natureza da Geografia
Ao longo do tempo, com o desenvolvivemto da ciência e da tecnologia, aprimorou- se também a ciência geográfica, que tentava buscar seu espaço e adquirir sua devida importância no meio as demais. Assim, diversos autores foram responsáveis por fazer uma geografia mais empírica e utilitarista; que posteriormente virá a ser muito contestada pelos demais geógrafos. Assim, em seu texto HARTSHORNE, R. Propósito e natureza da Geografia (Editora Hucitec, São Paulo 1978, Tradução Thomas Newlands Neto), levanta essas questões de uma forma mais aplicada às regiões. O autor afirma que muito do debate sobre a região é para tentar responder se os estudos segundo os elementos e os estudos segundo as áreas eram igualmente necessários e importantes para a geografa, num contraste entre o que se entitula a geografia genérica e a específica. Hartsorne, em seu texto faz análises muito importantes sobre as regiões, e afirma que elas devem ser analisadas de forma a estabelecer interligações internas entre seus diversos aspectos constituintes (interrrelacionados e cooperativos). Essas teorias são extremamente importantes, já que hoje, no mundo, há o desenvolvimento das regiões, devido principalmente à interdependência dos lugares. Assim, um grande equívoco cometido nos dias de hoje, principalmente por aqueles que estudam o desenvolvimento, é analisar as regiões como se fossem unidades plenamente individuais e que não estabelecem relações com as demais áreas. As regiões (algumas mais do que outras) estão interligadas e tem suas economias integradas. É o caso das metrópoles por exemplo, que apesar de estarem fisicamente ligadas, tem também, como um elemento de ligação, a economia, o fluxo de bens, mercadorias, pessoas, os transportes e outras ferramentas que tornam essas áreas dependentes umas das outras. Ao comentar sobre o impasse pelo qual passava a geografia, o autor também coloca que não existe o dualismo afirmado por diversos autores, já que como ele coloca: