artigo sobre educação
Em 2011, o Censo escolar revelou que a taxa de reprovação no ensino médio brasileiro atingiu 13,1%, maior número desde 1999. Segundo Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do Ministério da Educação (MEC), as políticas voltadas para o ensino médio são recentes no Brasil, já que essa etapa só entrou na agenda pública federal na segunda metade da década de 1990 com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além da Emenda Constitucional 59, que torna obrigatória a educação dos quatro aos dezessete anos a partir de 2016.
Há, porém, diferenças entre os estados. O Amazonas registrou o menor índice de reprovação nesse censo, com 6%, enquanto que o Rio Grande do Sul apresentou o maior, com 20,7%. Para alguns especialistas, as disparidades são explicadas pelas quantidades diferentes de alunos matriculados no 2º grau (a rede estadual amazonense possui menos alunos que a do rio grande do sul, visto que reprovam no ensino fundamental), assim como o fato de que as politicas públicas são mais focadas nas regiões mais carentes.
Para trazer o interesse dos alunos de volta à escola, programas como o Ensino médio inovador foram criados, visando mudar o currículo escolar e acrescentar atividades mais interessantes e atrativas. Esse tipo de mudança é importante para manter o aluno na escola, criando no mesmo o desejo pelos estudos, já que atualmente um certificado de conclusão é somente um item básico para conseguir um emprego ou uma formação superior.
De acordo com os