Visão do ensino de Química: estudo de caso de uma escola estadual da Bahia.
Marciele de Oliveira Silva1 Geicimara Rocha Teixeira1 Felizarda Viana Bébé2
Resumo: O ensino de ciências exatas no Brasil pode ser considerado distante do que se idealiza. É de baixa qualidade e consequentemente pouca aprendizagem como pode ser observado no programa de avaliação Avalie Ensino Médio. Por isso este trabalho objetivou-se conhecer a avaliação que os alunos de duas turmas do Ensino Médio da rede pública relatam sobre a disciplina e o ensino de Química, a partir de respostas de um questionário estruturado, elaborado por professores supervisores do PIBID (Programa Institucional de Bolsa à Iniciação a Docência) e bolsistas pibidianos. Os resultados evidenciam que há possibilidades de melhoria no ensino aprendizagem a partir de adequação e utilização de novas metodologias.
Palavras-chave : aprendizagem, ensino de Química, avaliação.
1-INTRODUÇÃO
A Química é uma ciência que está presente no nosso dia-dia, tanto nas coisas simples como, por exemplo, ao fazermos o cozimento de um alimento, ou até mesmo em algo mais complexo. A Química está na base do desenvolvimento econômico e tecnológico. Da siderurgia à indústria da informática, das artes à construção civil, da agricultura à indústria aeroespacial, não há área ou setor que não utilize em seus processos ou produtos algum insumo que não seja de origem Química (SILVA e BANDEIRA, 2006). Sendo assim é importante que o cidadão tenha conhecimento em relação à mesma e entendimento de seus fenômenos. Para isso, a Química se tornou disciplina escolar para que a sociedade encontre a oportunidade de entender àquilo que se vê compreender e refletir os fatos do cotidiano. No Brasil a disciplina Química passou a ser ministrada a partir de 1931, com a reforma Francisco Campos. Segundo MACEDO e LOPES (2002) os objetivos para o ensino de Química eram voltados para a apropriação de conhecimentos específicos, além da tarefa de