Artigo Peixes
O número de espécies do Rio Morato é considerado elevado quando comparado em outros rios litorâneos de porte semelhante.
Costa (1984) registrou 22 espécies na bacia do rio Ubatiba e 17 espécies (Costa, 1987) no rio Mato Grosso no Estado do Rio de
Janeiro;
Teixeira (1989) encontrou 25 espécies em um rio costeiro do Estado do Rio Grande do Sul;
Sabino e Castro (1990) encontraram apenas 8 espécies em um trabalho realizado em um riacho do Estado de São Paulo;
Fogaça et al. (2003) registraram 25 espécies no rio do Quebra, no
Estado do Paraná, e Aranha et al. (1998) coletaram 26 espécies no rio Mergulhão, no Estado do Paraná.
Espécies Raras:
Gagata melanopterus
Trichomycterus sp.
Awaous tajasica
Distribuições Espaciais
• As distribuições espaciais de várias espécies conferem os dados da literatura, como os de Costa (1987), Aranha et al. (1998) e Fogaça et al. (2003); porém, foram observados alguns padrões diferentes ou complementares às informações já existentes.
• A variação na distribuição longitudinal das espécies foi muito grande. Verificase que quanto maior for o espaço, a velocidade da correnteza aumenta, a deposição de material alóctone é menor e o número de espécies diminui consideravelmente (Costa, 1984, 1987; Aranha e Caramaschi, 1997).
• Quanto à posição lateral, a maioria das espécies ocupou o canal, ao contrário do observado em outros ambientes, como os igarapés amazônicos, onde cerca de 70% das espécies estão associadas às margens (Sabino e Zuanon,
1998). A predominância de espécies de fundo pode estar relacionada ao o maior número de Siluriformes. Entretanto, mesmo entre os Characiformes, observou-se tendência à ocupação de trechos inferiores da coluna de água, principalmente em ambientes rasos, onde a ocupação de trechos superiores aumentaria a vulnerabilidade à predação, devido à alta transparência da água. Estudo das Espécies
• No estudo realizado por Uieda (1984) em riacho da bacia do rio Paraná, três espécies do gênero
Astyanax