Artigo libras
Lucinéia Aparecida da Silva Leão
5º Pedagogia Noturno
Carapicuíba,
Março de 2012.
LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros
A publicação do livro Philocophus, em 1648, de J. Bulwer, afirma que o surdo pode expressar-se verdadeiramente por sinais se ele souber essa língua tanto quanto um ouvinte domine a língua oral (in Woll, 1987:12). Em 1760 iniciou-se na França um trabalho de instrução formal com duas surdas a partir da Língua de Sinais que se falava pelas ruas de Paris, esse trabalho teve muito êxito tanto que foi assumida pelo Instituto de surdo e Mudos (atual instituto Nacional de Jovens Surdos), em Paris, como o caminho correto para a educação dos seus alunos. Em 1817, Thomas Hopkins Gallaudet e Laurence Clerc fundaram a primeira escolar permanente para Surdos em Hartford, Connecticut. Em 1821, todas as escolas publicas americanas passaram a se mover em direção à Língua de Sinais Americana como sua língua de instrução. Em consequência disso houve um aumento grande de nível de escolarização de crianças surdas que passaram a atingir o mercado de trabalho e muitas optaram por se tornarem professores de surdos. Os primeiros estudos das Línguas de Sinais foram feitos a respeito das Línguas de Sinais indígenas das Américas e Austrália. As Línguas de Sinais indígenas eram usadas pelos Surdos, mas principalmente, na comunicação intertribal. Os Estados Unidos são o centro mundial mais importante de pesquisa linguística em Língua de Sinais, inclusive contam com surdos em suas equipes, e isso pode ajudar a trazer mudanças no trabalho que vem sendo realizado até hoje. No Brasil, o “inicio oficial” da educação dos surdos brasileiros foi no Rio de Janeiro, através do Instituto Nacional de Surdos-Mudos (INSM, atual instituto Nacional de Educação de Surdos- Ines), assinada por D. Pedro II em 26 de setembro de 1857. Em 1855 D. Pedro II mandou trazer para o Brasil