Artigo Científico TID 2
Introdução
O processo de envelhecimento populacional constitui-se em fenômeno global.
Segundo a World Helth Organization -WHO (2005), o número de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos cresceu 7,3 milhões no período entre 1980 e 2000, alcançando em 2000 cerca de 14,5 milhões. Estima-se que até 2025, o Brasil atingirá a sexta posição no ranking mundial em número de pessoas idosas. Essa mudança epidemio-demográfica traz sérias consequências para um país em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a exemplo da diminuição da classe produtiva, aumento do percentual de indivíduos acometidos por doenças crônicas degenerativas (Veras, 2009).
Tal situação tem despertado a atenção para os problemas enfrentados pelos idosos, bem como a necessidade de se garantir condições que propiciem o envelhecimento com dignidade (Caldas, 2002). Apesar dos esforços despendidos para garantir uma velhice cada vez mais ativa e saudável, a maioria dos idosos experimenta alguma fragilidade, podendo ser definida como uma condição do idoso a qual se caracteriza por degenerescência, decorrente de doenças crônicas ou de outras patologias, que lhes ameaçam a integridade física, social e econômica, diminuindo ou impedindo a capacidade do indivíduo para atender suas necessidades (Leite, 1995). novas necessidades diante das transformações.
Considerar tais aspectos implica direcionar maior atenção à saúde do idoso, garantindo a assistência voltada ao atendimento das suas necessidades de saúde, bem como, a implementação de políticas públicas que atendam a essa demanda cada vez maior no cenário nacional, exigindo assim, novos direcionamentos que possam contemplar o sistema familiar neste espaço de cuidados. Pois, em muitas situações, o idoso necessita, além da vigilância multiprofissional, da assistência de familiares que assumam a responsabilidade de cuidadores, e este, para que se encontre em condições de