Arquitetura Renascentista

No início do século XV, a arquitetura europeia passava por significativas mudanças, do Gótico ao Renascimento.
A arquitetura passou a aparecer nas edificações habitacionais, em cidades como Florença, Itália. (Século XI ao XIV).
Na mesma época, os centros governamentais medievais, provocavam o surgimento de espaços abertos (praças).
Diferente de alguns países que se constituíram monarquia, a Itália manteve a situação de cidade-estado e feudos.
O comércio na Itália crescia e alterava a população das grandes cidades-estados, as famílias ricas, já não eram somente as que receberam herança, mas também, aquelas que construíram a riqueza com produtos mercantis, principalmente, a indústria têxtil. Isso ocorreu, principalmente em Florença, o berço do renascimento.
A revolução na arte desta época se dava devido a visão humanista da mesma. Visão que celebrava a racionalidade, individualidade, capacidade humana de fazer observações empíricas e basear-se nelas.
Os estudiosos da época queriam criar um mundo que rivalizasse com o antigo, dentro disso, os arquitetos se tornaram celebridades em contraste com os projetistas antigos que se tornaram anônimos.
A arquitetura renascentista manteve a geometria medieval, e mostrou que a igreja com a planta centralizada era a que tinha maior capacidade de retratar a harmonia celestial.
O homem vitruviano.
Fillipo Brunelleschi era filho de tabelião, e foi treinado como ourives. Entre o inicio do século XV e o ano de 1494 quando o exército francês destruiu Florença, Brunelleschi deu início a um período extremamente criativo na arquitetura. Em Roma, durante seus estudos, afim de registrar com maior precisão o que via, codificou os princípios da perspectiva linear (ponto de fuga). A catedral de Florença, que teve o inicio da sua construção em 1292 e no decorrer da obra até um ponto onde seria necessária uma cúpula octogonal, de 46m de diâmetro e Brunelleschi foi o homem que conseguiu achar a solução para este problema, utilizando o arco