Arquitetura Renascentista

Arquitetura Renascentista
“O homem é a medida de todas as coisas”, na arquitetura essa máxima se reflete na percepção que ela causa a quem à utiliza. No período medieval, a arquitetura era voltada para divindade, o que reprimia e menosprezava os prazeres e o próprio ser humano.
Já na arquitetura renascentista, há uma busca de conscientizar o homem do seu próprio poder de forma acolhedora e prazerosa. Não se apresenta mais os grandes pilares e a grande volumetria que busca alcançar os céus, mas sim a valorização da inteligência humana, buscando no clássico a essência da beleza, a matemática, a geometria. A perspectiva passa a ser método de estudo para entender a percepção humana dos objetos e suas composições, buscando simetria e proporção, sendo tudo planejado para o homem. Os Arcos, por exemplo, passam a ser reutilizados, pois representam a grandiosidade do conhecimento matemático e geométrico necessário para desenvolvê-lo.
Na arquitetura sacra se torna comum encontrar naves escuras com pouca iluminação vinda apenas de ângulos diferentes, escadas espirais que não levavam a lugar nenhum (decorativo)e balaustradas preenchidas com figuras caprichosas e detalhadas. As catedrais passam a ser mais lineares e com espaços mais longos do que largos.
No século XVI a arquitetura maneirista influenciou drasticamente na decoração mais detalhista, inclusive com interiores bem adornados e com aberturas que permitiam um trabalho com luz. Os palácios de campos profanos eram muito adornados e com grande utilização de formas convexas, que quebram o enquadramento geométrico até agora utilizado no renascimento. Arquitetura profana
Arquiteto Andrea Palladio
Nasceu em Pádua (1508 – 1580)
Ficou famoso pelas suas Vilas rurais
Escreveu um tratado de arquitetura “I quattro libri dell’architettura”
Grande influencia da obra de Vitrúvio

Características:
Simetria
Rigor geométrico
Imitação das fachadas antigas
Plantas centradas
Jardins à volta de fontes e repuxos