Arquitetura Renascentista
O trabalho tem como principal assunto a abordagem geral sobre o período do Renascentismo, suas principais características e obras mais reconhecidas.
A Arquitetura Renascentista rompe com o passado imediato em prol da valorização e da recuperação de outro passado. Nascerá da ideia de que o projeto é a essência da obra de arte. A obra é o resultado do caráter criador de um indivíduo singular, o arquiteto ou artista, agora visto como intelectual. Assim, é gerada a desqualificação do operário.
Contexto Histórico
Esse movimento ocorreu num momento de ruptura, a transição da Idade Média para a Idade Moderna, entre fins do século XIII e meados do século XVII, onde ocorreu uma série de mudanças que caracterizaram um novo modo de pensar e de arquitetar. Passou-se a adotar: o antropocentrismo, onde o homem passa a ser valorizado e fica no centro de tudo, não mais a igreja; o hedonismo, que dizia que o bem da vida humana é o prazer imediato; o individualismo, onde passou a existir a liberdade de um ser individual perante um grupo e sociedade; e o racionalismo, com a definição do raciocínio e ideias lógicas.
A valorização do Humanismo abriu um diálogo com a burguesia que desde a Baixa Idade Média vem em ascensão. Muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI.
A principal característica desse período, que inclusive dá nome ao movimento, é o resgate e reutilização das ordens clássicas e suas vertentes arquitetônicas. Não somente na estética, como também em sua formação, porém elas eram repetidas e alteradas para diferentes propósitos. Sendo uma arquitetura de forma pura e harmônica, a arquitetura renascentista trazia sempre uma hierarquia e um grande valor simbólico a tais formas. Ela tinha o intuito de ser racional e centralizada no homem, assim como as outras formas de arte da época, e ao mesmo tempo tem uma