Arquitetura, luz e tecnologia
O uso da luz na Arquitetura tem a dupla função de trazer poesia e boa funcionalidade aos edifícios, tendo esta última se tornado importante com crescimento das funções impostas pela sociedade moderna do século XX, edifícios complexos, de grandes dimensões e múltiplas funções. Esse parágrafo foi retirado do livro “Iluminação e Arquitetura”, que expressa às necessidades de qualquer projeto nos dias de hoje. A aplicação de luz traz modulação de formas, beleza e sensualidade, e proporcionando encantamento à Arquitetura construída. A luz natura à anos atrás era a única boa fonte de iluminação, antes do advento da energia elétrica e as lâmpadas, nas construções Góticas e Barrocas o uso da luz natural pode ser vista com freqüência e maestria. Nas grandiosas igrejas Góticas com seus interiores expressando a idéia de magia e beleza na representação da casa de Deus. Já no Barroco utiliza-se da luz natural para realçar a sensibilidade do espaço interior. Nos dois estilos de construção a comunicação mais presente com o mundo exterior vem por meio da luz natural.
The Seagram Building
375 Park Ave., 1954-1957
Ministério da Educação e Cultura (MEC 1936 -1945) Chegando ao século XX, o movimento moderno trazendo obras muito mais abstratas. Nessa época a escola Bauhaus foi desenvolvido um novo conceito chamado “cortina de vidro”, criando a idéia de espaços sem limites, alcançado pela transparência total. Esta implantação de fachadas de vidro só foi possível devido a industrialização e o grande avanço tecnológico que ocorria nesse período. Um grande expoentes nesse segmento e o arquiteto Mies van de Rohe. Entre sua coletânea de obras, o Seagram Building em Chicago, concluído em 1958, uma construção grandiosa que esta entre as precursoras no conceito de torre de escritório, feira de estrutura de ferro e com fachadas de vidro. No Brasil também temos um exemplo desse tipo de construção, o edifício MEC no Rio de Janeiro, projeto de 1929,