Argumentação juridica
No Direito, o que prevalece é a lógica argumentativa, aquela que não dita uma verdade universal, e não existe uma tese que é aceita por todos. Diante disso, aquilo que se diz, se argumenta, é de suma importância para o resultado daquilo que será julgado. A forma com que se fala é especial, e só se consegue convencer se for bem explícito no que é defendido, e por isso a linguagem corporal é tão fascinante, de tal forma que com ela faz-se contagiar e levar outras pessoas ao seu pensamento.
A argumentação jurídica não tem que ser valorizada apenas no sentido da técnica, mas também como ponto de partida para uma reflexão acerca da ética da informação. Segundo Perelman (2000, p.2), “Dizem respeito aos meios de persuadir e de convencer pelo discurso, de criticar as teses dos adversários, de defender e justificar as suas próprias, valendo-se de argumentos mais ou menos fortes.”. E para conseguir esses argumentos mais fortes, utiliza-se se meios específicos, e um deles são os gestos e a linguagem corporal, além da capacidade individual de cada um e outros.
A linguagem corporal coloca-se presente nos pequenos detalhes da nossa comunicação. Hoje, algumas vezes passa-se despercebida, ou talvez inconsciente, sendo necessário um processo de aprendizagem e treino para deixar de lado velhos hábitos e incorporar novas práticas de comunicação não verbal. E quando isso acontece, é fato que se vai cada vez mais longe, principalmente juridicamente falando.