Aproveitamento Integral dos ALimentos
Atualmente o Brasil apresenta uma população maior de 170 milhões de habitantes, sendo ele o maior produtor de alimentos agrícolas. Como consequência desta superprodução, é gerada uma grande quantidade de lixo orgânico (NUNES, 2009).
A maioria do lixo orgânico é composto de talos, sementes, cascas, ante cascas e folhas. Estas partes que geralmente são desperdiçadas pela falta de conhecimento da população brasileira, podem ser aproveitadas em diversas preparações, com valores nutritivos muitas vezes superiores a parte convencional.
A camada social menos favorecida, também é a mais vulnerável em relação à nutrição, pois não possuem condições de adquirir alimentos em quantidade e qualidade adequadas.
Esta situação impossibilita segurança alimentar, que é muito salientada em países em desenvolvimento.
A utilização integral dos alimentos auxilia a suprir as necessidades nutricionais diárias da população. Sendo que o objetivo do aproveitamento integral dos alimentos é promover a complementação das refeições e reduzir os custos das preparações (Banco de Alimentos, 2003).
O Brasil adotou o aproveitamento integral dos alimentos com a finalidade de combater a fome e a desnutrição. No início houve pouco interesse nesta prática, mas atualmente este conceito vem sendo aplicado por todo país, devido ao auxilio de organizações que se comprometeram a promover o aproveitamento integral dos alimentos (NUNES, 2009).
No entanto, pesquisas mostram que grande parcela da população, ainda não aderiu, está prática, pois há preconceito e dúvidas relacionadas ao aproveitamento de cascas, talos, sementes, ramos e ante cascas.
A educação alimentar é essencial nestas situações, porque conforme as pessoas vão aprendendo preparações com estas partes, elas se interessam pelo sabor e pela economia que estão gerando (BADAWI, 2010).
Esta pesquisa tem a finalidade de conscientizar os frequentadores de um serviço de alimentação, mostrando como a aplicação do aproveitamento