Aprendizagem Organizacional
Como aprendizagem pressupõe mudanças no comportamento individual, resultado de experiências, a psicologia da aprendizagem se fundamenta em observações e mudanças comportamentais. Assim, as teorias da aprendizagem e do comportamento são, freqüentemente, apresentadas como sinônimo (Lefrançois, 2008).
O autor ainda define a teoria da aprendizagem, ou do comportamento, como “a tentativa sistemática de explicar e compreender de que forma o comportamento muda” (2008, p. 440).
Lefrançois (2008, p. 6) também define aprendizagem, “como todas as mudanças relativamente permanentes no potencial de comportamento, que resultam da experiência, mas não são causadas por cansaço, maturação, drogas, lesões ou doença”.
Segundo o autor, existem diversos tipos de aprendizagem individual: aprendizagem implícita – aquela que não é realizada de maneira consciente; aprendizagem instrumental – realizada por meio de respostas voluntárias como função de suas consequências, também conhecida como condicionamento operante; aprendizagem pela descoberta – aquisição de nova informação1 ou conhecimento, em virtude do esforço do aprendiz; aprendizagem por observação – adquirida por meio da observação ou imitação; aprendizagem por recepção – envolve instrução ou ensino, onde o aprendiz recebe ensinamentos por meio de métodos didáticos, fornecidos por um instrutor; aprendizagem social – envolve o conhecimento do que é considerado aceitável ou não em uma cultura e a interação entre indivíduos.
Segundo Fleury e Oliveira (2002, p. 134) “a aprendizagem pode ser entendida como um processo de mudança provocado por estímulos diversos e mediado por emoções que podem ou não produzir mudança no comportamento da pessoa”.
Assim, o foco no comportamento humano nos leva a consideramos pertinente destacar os modelos de aprendizagem Behaviorista e o Cognitivo:
O primeiro, desenvolvido por John B. Watson, em 1913, tem seu foco na aprendizagem que ocorre por meio de elementos observáveis do