Aprender E Ensinar Com Textos De Alunos
COORDENADORES: Beatriz Citelli e João Wanderley
Geraldi.
COORD. GERAL: Ligia Chiappini
O livro
Trilogia: de alunos; didáticos e didatizados; não escolares.
Publicado nos anos 90
Republicado ao longo dos 10 anos: Novas referências e pequenas mudanças.
O projeto
Observação sistemática de 1.125 horas-aulas;
14 escolas de São Paulo;
Questionário aplicado a mais de 1.000 alunos;
Vivência;
Iniciação científica e professores do ens. Fund. e médio;
Dário de Campo;
Banco de dados;
Constatação de dificuldades
Linguagem;
Concepção de linguagem/burocracia;
Cópia; ditado; redação como atividade isolada.
Objetivos dessa pesquisa
1 – Estabelecer um diagnóstico mais preciso da situação do trabalho com a linguagem nas escolas de São Paulo;
2 – Fornecer subsídios aos professores;
3 – Formar jovens pesquisadores;
4 – Identificar e sistematizar novas linhas de pesquisa; “sem linguagem, a relação pedagógica inexiste.” João Wanderley Geraldi
Década de 80
Década de 80: Leitura de textos (literários e nãoliterários), o ensino da gramática, variação linguística, análise de redações;
Relação pensamento e a linguagem;
Variedade linguística;
Estudos literários – Diferentes leituras;
A questão do sujeito é retomada por diversas áreas de estudos
Habituados com a redação, os professores foram bombardeados com a expressão
“Produção
de
Textos”. Deixou-se de fixar-se em redação e, a produção de textos passou a ser o foco principal. Veremos os seus traços essenciais por partes – em tópicos.
A questão do sujeito
Nos anos 60 nós tínhamos dois tipos de sujeito:
Um que era responsável por tudo aquilo que dizia
Teria a fala e os pensamentos regidos pelo meio em que ele se encontra
Uma nova concepção de sujeito é traga por Bakhtin:
“Ensinar é criar espaços para fazer valerem os saberes silenciados para confrontá-los com os
‘conhecimentos’
Geraldi, pág. 21