Análise Ilha das flores
O documentário “Ilha das flores” produzido por Jorge Furtado no ano de 1989, fala sobre o lixo produzido pelos seres humanos da cidade de Porto Alegre e que é depositado na Ilha das flores. Lá esse lixo é deixado no terreno de um senhor que cria porcos e os seus empregados separam o lixo que eles acham adequado para a alimentação desses porcos e aquilo que foi considerado impróprio é utilizado na alimentação dos moradores da ilha, que são organizadas em grupos de dez pessoas para que, no tempo de 5 minutos, eles peguem, do lixo que restou, o que acham adequados para sua alimentação. E fala que o que coloca os moradores da Ilha das flores depois dos porcos na prioridade na escolha de alimentos é o fato de não terem dinheiro.
De acordo com o artigo 5º da constituição federal todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza garantindo direito à vida, à igualdade e à segurança. Mas as pessoas da ilha das flores não estão sendo incluídas nesses direitos simplesmente porque não tem dinheiro. Apesar de que na constituição esteja falando que todos são iguais, eles não são tratados como as outras pessoas por viverem em condições subumanas, e isso também faz com que seu direito a vida seja visto como inferior ao dos porcos, pois esses animais comem lixo e o que é deixado para essas pessoas comerem é o que foi considerado impróprio para o consumo desses animais, ou seja, eles comem o lixo do lixo. Então os porcos não podem morrer comendo comida estragada e as pessoas que não têm dinheiro podem? E que direito a vida e a segurança da saúde essas pessoas têm em um lugar como esse, cercado de lixo, causando inúmeras doenças?
Segundo os direitos humanos, ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Eles não estão sendo submetidos à tortura, mas esse tratamento com certeza é desumano, de acordo com um site encontrado no Google “tratamento degradante é o que humilha, e diminua a pessoa diante dos olhos dos outros, e