Análise - Ilha das Flores
Ilha das Flores
Ilha das flores – a cruel verdade por trás do capitalismo. Ilha das flores, um documentário de Jorge Furtado, que nos mostra a realidade de um pequeno município ao Sul do país, tem sido base para grandes estudos sociológicos brasileiros. O documentário retrata a vida de pessoas miseráveis, que buscam em um lixão, a sua alimentação diária, tendo de disputá-la com os porcos. Nesse ponto podemos perceber que existe uma contradição de valores: ser livre (Homem) é melhor do que possuir um dono (porco)? Pois é, no filme percebemos que o porco é tratado bem melhor que o próprio ser humano, que sofre para alimentar sua família com restos e ainda tem de enfrentar a humilhação de comer o que os porcos não quiseram, para não passar fome. A miséria nesse caso é destacada, apontando suas atenções para o lado subumano da sociedade, onde pessoas são tratadas pior que animais. Parece difícil acreditar que existam lugares assim, porém essa é a realidade ainda hoje. Sobre esse aspecto podemos comparar a Ilha das Flores, com a miséria decorrente no Brasil. Em “Ilha das Flores” percebemos que as pessoas submetidas aos lixões são miseráveis, o que pode ser associado ao aspecto da pobreza que vemos aqui em
São Paulo; pessoas miseráveis que moram em Lixões e favelas, por não possuírem outra moradia, disputam sua comida com cachorros, gatos, ratos, baratas e outras pragas, mostrando assim que a condição de pobreza é a mesma. Outro ponto importante é a igualdade, porque não existe nenhum aspecto físico diferente entre ricos e pobres, mas mesmo assim somos divididos economicamente, logo o que nos diferencia é a condição social, que é gerada a partir de um governo alimentado pelo fluxo de produção do país. No filme ele conceitua essa igualdade dizendo que todos possuem um “tele encéfalo altamente desenvolvido e um polegar opositor” e embora isso seja uma vantagem em relação aos outros animais (como o porco), ainda