Análise do filme Laranja mecânica
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O filme “Laranja Mecânica” foi lançado em 1971 e conta a história de uma gangue composta por Alex, Pete, Georgie e Dim. Quem narra o filme é o personagem Alex, um jovem delinquente que após cometer diversos delitos, como estupro, roubo e até homicídio, é traído por sua gangue e acaba na prisão. Depois de ficar um tempo na prisão, ele é submetido a um novo método de punição, que promete “consertar os pacientes” e torná-los pessoas melhores e não mais infratoras. Esse tratamento é chamado de Ludovico e consiste em prender o paciente em uma camisa de forças, colocar grampo em seus olhos para que não possa fecha-los e ser submetido a uma série de filmes de ultraviolência, além de injetar uma vacina que causa náuseas e enjoo no paciente submetido e colocar músicas que são de seu agrado. Alex é submetido a essas cenas de violência juntamente com suas canções prediletas, que incluem principalmente as sinfonias de Beethoven, o que lhe causa uma enorme dor. Desse modo, Alex foi condicionado por meio de um sofrimento físico a não praticar mais violência, pois ele sentia náusea, mal-estar e outros tipos de sensações ruins quando era submetido a tais cenas. Quando terminou o tratamento, Alex foi testado em um palco com muitas figuras importantes e exposto a situações que lhe provocariam raiva e outros sentimentos que antes o moviam, contudo, quando pensava em praticar algum ato violento sentia um forte enjoo, desse modo, todos concordaram que ele seria incapaz de cometer atrocidades de novo e assim foi liberto e reiterado a sociedade. Alex resistiu à violência por um período de tempo, entretanto, ao final do filme, quando Alex está conversando com o ministro, ele passa a se imaginar estuprando uma moça, o que prova que ele de fato não se “curou” após o tratamento. Se analisarmos o filme Laranja Mecânica a luz do Behaviorismo é possível afirmar que Alex foi punido por meio das cenas de violência e da vacina que lhe causava enjoo, além da associação de algo que