Análise do filme deus e o diabo na terra do sol de glauber rocha
ANÁLISE DO FILME: DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
JUAZEIRO-BA AGOSTO DE 2011 Análise do filme: Deus e o diabo na terra do sol
O Filme Deus e o diabo na terra do sol escrito e dirigido por Glauber Rocha é uma obra do cinema novo. Negando os valores industriais, o Cinema Novo passou a ser adotado por grandes cineastas, como Glauber Rocha, com o filme já mencionado. O cinema novo, veio para desmistificar toda a produção que até antes de 1964 (ano de lançamento do filme), o Brasil tinha, e ainda retratar questões da cultura e sociedade brasileira. O governo de Juscelino Kubistchek deu abertura ao desenvolvimento de expressões culturais, como é o caso da obra Glauber Rocha, que procurou estabelecer um parâmetro de similaridade com a realidade nacional. (MINA (org.), 1980, p. 756).
Sendo assim, é preciso reconhecer que “os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural”. (Retirado do site: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/cinema_brasileiro.htm).
A crítica do filme foi aplaudida pela técnica e cenário utilizados, já que contava uma nova na narrativa histórica da representação do Nordeste, tal qual Vidas Secas, mas não mais como mera reprodução estrangeira, e sim, com elementos inovadores.
O filme em análise traz uma narrativa sobre a convivência com o sertão, mas um sertão ainda muito estereotipado. O casal Manoel e Rosa, de acordo com o cineasta, vive numa terra seca, sem oportunidades para melhoria de vida, marcada pela miséria e injustiças