Ensaio Critico Deus e o Diabo na Terra do Sol
Universidade Federal de Minas Gerais
Ensaio Crítico
Disciplina: Oficina de Narrativas Audiovisuais
Docente: Mônica Toleto
Discente: Alessandro Nanini
Curso: Comunicação Social (Jornalismo-Relações Públicas)
Ensaio crítico:Deus e o diabo na terra do sol
“A voz do morro rasgou a tela do cinema[...]” Caetano Veloso e Gilberto Gil
Introdução
Este ensaio tem por objetivo fazer uma analise crítica do filme Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha. O filme se insere na primeira fase do Cinema Novo, movimento que tem entre suas inspirações o Neo-realismo italiano, a “Nouvelle Vague” francesa, o Modernismo, as idéias marxistas e freudianas e o desenvolvimentismo de Juscelino Kubitscheck. Os cineastas deste movimento ainda possuem a crença utópica, de maneira menos intensa que algumas escolas que os antecederam (realismo poético), em representar em seus filmes a “realidade”, para isso seus filmes vão evidenciar um olhar mais atento as mazelas sociais e as entranhas da sociedade. Eles irão dispensar os recursos utilizados pelas grandes produtoras que os antecederam como a Vera Cruz. “Não há como falsificar em cenografia de papelão o mundo através dos refletores e lentes especiais; trata-se de aprender o cinema e a realidade com uma câmera na mão e uma idéia na cabeça.”¹ Eles tinham como objetivo produzir um cinema popular e revolucionário, e não populista e reformista. Buscam produzir um cinema de autor, cinema revolução cinema verdade. Segundo de Nelson Pereira dos Santos, cineasta do período, produziu Rio 40 graus, eles buscavam construir um país onde as relações sociais fossem mais justas.
Deus e o diabo na terra do sol
Gênero: Drama Direção: Glauber Rocha