Reflexões Sobre o Cinema Novo
Introdução
Página 2.
O Mundo do Cinema Novo
Página 4.
Glauber Rocha
Página 11.
Nelson Pereira dos Santos
Página 17.
A História do Cinema Novo
Página 21.
A Estética de Rosenfeld e dos cinemanovistas
Página 26.
Conclusão
Página 32.
Iconografia
Página 34.
Bibliografia
Página 41.
Introdução
Este trabalho tem como tema principal o Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro baseado no Neorrealismo italiano e na Nouvelle Vague francesa. A partir dos filmes produzidos por Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, dois dos principais diretores cinemanovistas, estabeleceremos paralelos com a concepção de romance moderno de Anatol Rosenfeld.
Para desenvolvê-lo, dividiremos a pesquisa em três partes fundamentais: o contexto histórico em que o movimento nasceu e foi criado, as biografias de ambos os diretores citados relacionadas à própria história do Cinema Novo e um capítulo em que analisaremos as técnicas utilizadas nos filmes embasadas no texto “Reflexões Sobre o Romance Moderno” de Rosenfeld.
Dentre as produções audiovisuais dos dois cineastas, elegemos como símbolos do Cinema Novo os filmes: “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “Terra em Transe” de Glauber Rocha e “Vidas Secas” de Nelson Pereira dos Santos, baseado no romance de Graciliano Ramos. É importante estabelecer diferenças e semelhanças entre as obras, a fim de enquadrá-las ou não como narrativas modernas ou tradicionais.
Esses longas-metragens encobrem parte da história deste movimento, afinal ele é dividido por especialistas em três partes. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “Vidas Secas” são produções de destaque da primeira parte. Tanto nela de modo geral como nos filmes há uma ênfase na discussão sobre a desigualdade social que assola o sertão. O segundo trecho da história da corrente é ilustrado neste trabalho pelo filme “Terra em Transe”, momento em que há uma crítica à situação política da nação. A terceira parte, sem nenhum ícone neste ensaio, é marcada pela