Análise de obras Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Portinari,Tarsila do Amaral e Helio Oiticica
Paisagem
O Farol – 1915
Uma das obras mais conhecidas desse período é O Farol. Nessa pintura a paisagem está mais harmonizada com a presença humana, através das edificações que compõem o cenário. O uso da deformação é sensivelmente menor, em contrapartida Anita utiliza exemplarmente a principal característica do seu expressionismo: as cores abundantes e vivas, a chamada “Festa da Cor”.
Retrato
Uma estudante – 1915
Tanto nas paisagens quanto nos retratos, a cor é o principal instrumento da jovem Anita Malfatti. Nessas obras, assim como em Uma estudante, Anita revela o seu interesse em retratar o estado psicológico dos seus modelos. O uso de certa deformação moderada, fugindo dos modelos clássicos, causou grande alvoroço em Monteiro Lobato e na elite provinciana de São Paulo.
Di Cavalcanti – Samba – 1925 Di Cavalcanti pinta temas genuinamente brasileiros, o cotidiano da sociedade de sua época. Embora tenha residido em São Paulo por diversas vezes, era apaixonado pela vida boêmia do Rio de Janeiro. Assim, pintava cenas do carnaval, bares noturnos, prostíbulos e festas populares.
Portinari - Guerra e Paz
Na obra Guerra e Paz, mostra-se dois opostos, no primeiro quadro pessoas aterrorizadas, comas mãos no rosto, soldados cavalgando. Já no segundo mostra-se pessoas dançando felizes. Este quadro foi inspirado no Guernica, de Pablo Picasso. Possui traços e formas cubistas, distorcendo um pouco a realidade.
Tarsila do Amaral
1ª fase: Pau-Brasil
Abaporu
Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro