Games nas forças armadas
Força Aérea americana usa PS3para pesquisas militares A capacidade de processamento do PlayStation 3 é tão alta que despertou o interesse da Força
Aérea norte-americana. E não é para menos, o console utiliza o processador Cell, que também é aplicado em máquinas como o RoadRunner (segundo computador mais rápido do mundo, criado pela IBM, mesma empresa que desenvolveu o processador).
Há alguns anos surgiram rumores de que o PlayStation 2 estava sendo adquirido por militares iraquianos para a criação de um supercomputador, capaz de controlar mísseis teleguiados ou mesmo aviões de caça, sem a necessidade de pilotos.
Porém análises demonstraram que tudo não passava de um mito, devido à complexidade de construção de tal computador.
Hoje a nova geração de videogames está realmente presente nas forças armadas. Os militares já utilizam 336 PS3 em pesquisas militares, como transformação de imagens de radar em fotografias de alta resolução, processamento de vídeo em HD e até construção de computadores
com propriedades do cérebro humano.
Depois dessa experiência, aprovaram a encomenda de mais
2.200 aparelhos, que se juntarão aos outros para a realização de tarefas de supercomputadores com fins bélicos.
A capacidade bruta de processamento do console é inferior a um servidor com processadores Cell, porém vários conectados em conjunto criam uma boa alternativa, além de ser economicamente viável, já que o preço de um servidor pode chegar a US$8 mil, e o PS3 custa em torno de US$300. Isso é interessante para a Força Aérea, que quer um supercomputador capaz de realizar processamento de dados tão eficientemente quanto o das Forças Armadas dos Estados Unidos, e sem gastar muito dinheiro.
Gabriel A. M. Lopes espalhafato@globo.com.br O Espalhafato entrevistou Roberto Vieira Gonzales, dono de uma assistência técnica e loja de jogos, que tem muito conhecimento sobre os novos aparelhos de videogame, e também