Antropologia
• CASO 1 Estudantes que concorrem à eleição do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) denunciam que foram vítimas de preconceito. Os alunos pretendem registrar um boletim de ocorrência na manhã desta segunda-feira, em Porto Alegre. Eles afirmam que um cartaz com a propaganda eleitoral de uma das chapas foi pichado com uma suástica e com os dizeres "fora judeus". A chapa é a única das quatro que disputam a eleição que tem integrantes judeus e a única contra o sistema de cotas. A pichação foi feita em frente ao prédio da Faculdade de Engenharia Mecânica, na Rua Sarmento Leite, na capital gaúcha. Procurada pela reportagem do G1, a UFRGS não se manifestou sobre o caso. Outro episódio em junho deste ano, o Diretório Central dos Estudantes da UFRGS entregou ao Ministério Público um dossiê sobre manifestações racistas de um grupo que agiria dentro da instituição. Na época, o muro de um bar na Avenida João Pessoa em frente à Faculdade de Direito da Universidade foi pichado com a frase “Negro só se for na Cozinha do R.U., cotas não!". No mesmo local, foi pintada uma cruz suástica, símbolo do nazismo. Já na Rua Sarmento Leite, uma calçada foi pintada com a frase "Voltem para a Senzala".
• Os episódios relatados no texto acima apresentam uma postura preconceituosa a respeito de negros e judeus, considerados “raças inferiores.” A partir dos conceitos trabalhados em sala de aula sobre o que vem a ser a ciência antropológica, como ela se estruturou e como ela desenvolveu e tem desenvolvido suas análises sobre a cultura humana, mas precisamente a antropologia cultural. Responda:
1 – Por que mesmo nos dias atuais, com todo o conhecimento já estabelecido sobre a questão cultural e a apresentação das contradições e erros das concepções teóricas racistas, a idéia de superioridade racial faz parte ainda do imaginário de muitas sociedades, inclusive o Brasil, país que no discurso se vangloria em viver numa