O homem sempre se organizou em sociedade e sempre questionou sobre sua existência e sobre o mundo. Hoje o homem estuda e deposita algumas questões nos povos do passado em suas obras deixadas, no seu modo de vida, modo de pensar. A diversidade cultural sempre existiu se estendendo tanto no tempo quanto no espaço. O mundo contemporâneo é marcado pelo encontro de diferentes grupos, marcada pelas desigualdades sociais, pela opção religiosa ou crença. Esses determinados grupos compartilham de uma cultura, onde cada grupo de seres humanos dá seu significado a coisas e passagens da vida aparentemente semelhantes. A Antropologia é definida pelo conceito de cultura, que indica o homem como um ser social, pois compartilha com outros homens formas de agir e pensar. Essas formas de agir e pensar de um dado grupo de pessoas que constitui o objeto privilegiado da Antropologia. A cultura também pode ser entendida como um código simbólico compartilhada pelos membros de uma sociedade ou grupo social. Entretanto é possível conhecer uma cultura estranha, e à Antropologia cabe a interpretação dos diversos códigos simbólicos que formam as diferentes culturas. O etnocentrismo e o preconceito são características da cultura, onde o primeiro é definido como “(...) o estranhamento diante dos costumes de outros povos, a avaliação de formas de vidas distintas a partir dos elementos da nossa própria cultura (...)” (Thomaz 1995:430). O etnocentrismo julga a forma de viver, agir e pensar de outros povos de uma cultura diferente aos seus padrões, julga como é certo ou errado, normal ou anormal. Já o preconceito é dado como uma crítica a determinados comportamentos o mesmo se aproxima do etnocentrismo. A prática exacerbada do etnocentrismo traz lamentáveis conseqüências às sociedades como o genocídio e o etnocídio. O genocídio é definido como a eliminação física de um grupo ou sociedade para exterminar a cultura praticada pelos mesmos, um exemplo claro foi o extermínio dos judeus pelos nazistas